tag:blogger.com,1999:blog-37111457701405736272024-03-13T07:13:18.522-03:00Oly Jr.Foto: Jonas Pereira Oly Jr.http://www.blogger.com/profile/09475049622367968537noreply@blogger.comBlogger19125tag:blogger.com,1999:blog-3711145770140573627.post-31474625614880618852012-03-08T23:41:00.004-03:002012-03-12T01:23:23.191-03:00A Milonga É O Meu Blues Regional<a href="http://2.bp.blogspot.com/-VpAIsugcB64/T1lyIWCZl4I/AAAAAAAAAMQ/POi6gSP-i6w/s1600/envelope-Mn-independ%2BOLYJR%2Bv3_0001.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; width: 400px; height: 248px; text-align: center; display: block; cursor: pointer;" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5717726689603721090" border="0" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/-VpAIsugcB64/T1lyIWCZl4I/AAAAAAAAAMQ/POi6gSP-i6w/s400/envelope-Mn-independ%2BOLYJR%2Bv3_0001.jpg" /></a><div>A milonga é o meu blues regional.<br />Esse trabalho é a minha reverência a dois artistas de suma importância pra minha formação musical. Bebeto Alves e Vitor Ramil.<br />Através deles aprendi a tocar milonga, já com a sua contemporaniedade intrínseca forjada por esses dois milongueiros urbanos que sem sombra de dúvidas revitalizaram o gênero, com ares<br />bossa-novista e rock n' roll. E eu, tentando me somar a essa linha evolutiva da milonga pampeana, injetei o blues de forma natural, como já o tinha feito no meu disco anterior intitulado "Milonga Blues".<br />Quando me veio essa idiossincrasia, eu estava estudando slide blues, ouvindo insistentemente Muddy Waters e Robert Johnson. E nos momentos de descanso, como o vento leva as folhas, fui levado algumas vezes, de forma natural e instintiva, a procurar uns discos do Bebeto e do Vitor no intuito de acalmar a minha alma e sair um pouco do transe do blues.<br />Achei o “Mandando Lenha” e ouvi algumas vezes. Visualizei o “Ramilonga” e o escutava olhando pro nada e lembrando a época em que adquiri esses discos.<br />Comecei a prestar atenção em coisas que antes me passaram despercebidas, talvez por conta da minha imaturidade musical. Coisas como um fraseado sonoro, estruturas musicais, letras e outros elementos que contextualizavam naquele momento. Fiquei sabendo, por exemplo, que algumas músicas do “Ramilonga” eram poesias musicadas de João da Cunha Vargas. E que as composições do disco “Mandando Lenha” eram de Mauro Moraes. A minha ignorância na época - meados dos anos 90 do século XX, minha plena adolescência - ou a falta de estimulo em conhecer a fundo um outro universo que não fosse o blues e o rock n’ roll, fez com que eu passasse batido por informações que, praticamente 10 anos depois, fizeram todo o sentido.<br />Ambos os artistas já tinham inserido algumas milongas e outros ritmos regionais em seus trabalhos fonográficos, mas os três discos em que o Bebeto se propôs a interpretar canções do Mauro Moraes, junto com o “Milonga de Paus” e o “Y La Milonga Nova”, seus discos autorais,<br />eram manifestos de como a cultura gaúcha, sem seus trejeitos caricaturais, pode ser misturada, atualizada e elevada à condição de força motriz para um desenvolvimento artístico contemporâneo. “Ramilonga” e “délibáb”, ambos do Vitor, também são projeções fenomenais de um futuro próximo, onde o folclore sulista é apenas uma janela para se enxergar o mundo.<br />A busca deles por um denominador comum entre a milonga e outras variações musicais, agora é a minha busca. A necessidade que eles têm de ter uma digital artística, uma estética peculiar,<br />tendo a cultura regional como ponto de partida e não de chegada, cruzando elementos contemporâneos no decorrer da “carretera”, de uns tempos pra cá, passou a ser meu objetivo. E através desse trabalho, batizado com o nome de “Milonga em Blue” por outro desbravador e idealizador cultural de suma importância para o cenário musical gaúcho, chamado Juarez Fonseca, presto uma homenagem aos meus mestres milongueiros, subvertendo os ensinamentos que me foram dados, mas contaminado da mesma ousadia, colocando um pouco de blues na<br />milonga, tornando minha música originária do Delta do Jacuí, juntando o Pampa com o Mississippi, solidão e melancolia traduzidas em versos, paisagens sulistas ao som de bordoneios e blue notes. </div><div> </div><div>Oly Jr.</div><div> </div><div>*fotos: Danilo Christidis / arte: Jonas Pereira</div><div> </div>Oly Jr.http://www.blogger.com/profile/09475049622367968537noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3711145770140573627.post-59178773197996794392012-03-08T22:59:00.003-03:002012-03-12T01:22:24.399-03:00Ensaio Sobre A Milonga Blues<a href="http://1.bp.blogspot.com/-WHe9N0mfEgE/T1lkZnqzwhI/AAAAAAAAAME/0lqrBtpIEpI/s1600/capa_milonga%2Bblues.jpg"></a><br /><br /><a href="http://4.bp.blogspot.com/-OhlF-4eC7Cc/T1lkHaP3pEI/AAAAAAAAAL4/K4NEcayOD9Q/s1600/Capa%2BMilonga%2BBlues.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; width: 400px; height: 198px; text-align: center; display: block; cursor: pointer;" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5717711280391300162" border="0" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/-OhlF-4eC7Cc/T1lkHaP3pEI/AAAAAAAAAL4/K4NEcayOD9Q/s400/Capa%2BMilonga%2BBlues.jpg" /></a><br /><div align="justify"><br />Ensaio Sobre A Milonga Blues </div><div align="justify"><br />Este trabalho é enredado por duas concepções musicais que envolveram e se envolveram na minha vida ao longo dos anos. O Blues foi minha primeira escola musical, me dando todo o suporte e base pra entrar na guerrilha artística e sobreviver nesse caos sonoro. Através dele eu descobri a música contemporânea, me fez entender que o lamento de uma raça transformou em música as gerações futuras. A Milonga por sua vez, vem me cutucando desde sempre, antes mesmo de eu pensar em música, ela invadia meus ouvidos, acalmava minha alma e emocionava minha gente, despertava saudade por algo que eu pouco conheci. Mas era a tradução direta daquela mistura campeira, de uma linguagem sofrida e lapidada por duas línguas que debatiam-se nos lábios de meus ancestrais. Então, aconteceu algo que eu não consigo explicar exatamente, uma necessidade de buscar minhas origens, meu gosto musical, minhas lembranças, homenagear meus mestres, minha cidade, minha família, o amor da minha vida, uma forma peculiar de se expressar, enfim, apenas mais uma tentativa de sobreviver artisticamente através da forma mais sincera que um artista tem de exteriorizar seu pensamento: sua própria arte.<br /></div><div align="justify">Em meados de 2008, eu completei 10 anos de carreira e precisava de um divisor de águas. Tinha acabado de lançar um disco coletânea de canções de minha autoria, de discos anteriormente lançados, pois achei que estava na hora de revisar minha obra, para recomeçar do zero. Uma nova etapa, novos conceitos, ou seja, precisava me desvencilhar de certas manias e quebrar<br />meus próprios tabus.<br />Depois de ter iniciado minha trajetória musical através do blues e com o tempo incorporando o rock e o folk, parecia que me faltava algo. Não sabia bem o que era, mas ficava dia e noite matutando, a fim de buscar um modelo sonoro, estético ou alguma cosa parecida, que me traduzisse de forma peculiar. Resolvi testar outras afinações no violão e achei que o blues<br />seria meu ponto de partida mais uma vez. Me encarnei no slide blues (um tipo de efeito sonoro, reproduzido por um cilindro de metal ou de vidro, encaixado no dedo, deslizando nas cordas de um instrumento, que no meu caso é o violão) e voltei a escutar os mestres do blues que usufruíam dessa técnica. Mestres como Muddy Waters, Robert Johnson, Elmore James, Mississippi Fred MecDowell, Tampa Red, entre outros.<br />Paralelo a isso, me bateu uma vontade de escutar coisas mais regionais. Mas um regional mais contemporâneo. Mesmo que minha escola musical tenha sido o blues, nunca deixei de escutar e tocar várias canções de artistas gaúchos que me fascinavam dentro do circuito musical sulista. Circuito esse, que eu sempre sonhei em me inserir.<br />Entrei numas de escutar com mais atenção os discos que o Bebeto Alves lançou com letras de Mauro Moraes. O trabalho do Bebeto, eu sempre acompanhei desde que eu entrei em contato com a sua obra. Mas esses discos eu nunca tinha parado para escutá-los com uma atenção especial. Os discos são: “Milongueando uns Troços”, “Mandando Lenha” e “Milongamento”. Comecei a ouvi-los direto e algumas canções me emocionaram muito, especialmente as<br />milongas. Algo aconteceu! Como eu estava atrás de alguma coisa diferente do meu contexto musical até então, e o fato de eu me emocionar escutando certas canções dessa parceria entre Bebeto Alves & Mauro Moraes, a milonga veio a calhar.<br />Dentre tantos estilos musicais do folclore gaúcho, sempre me identifiquei mais com a milonga. Desde piá, o único formato musical no meio de tantas canções nativas, a que eu facilmente identificava era a milonga. Achava tal concepção mais intimista.<br />Outro disco que eu já tinha escutado, mas também não tinha dado a devida atenção, foi o “Ramilonga” do Vitor Ramil. O Vitor é outro artista que eu sempre acompanhei, mas escutava mais suas baladas, assim como Bebeto Alves.<br />O que eu achava divino no Bebeto e no Vitor, era o fato de eles flertarem com a música sulista e contemporânea como se não houvesse separação. E hoje eu vejo que não existe essa separação. O que distancia os gêneros musicais são os preconceitos das mentes conservadoras. Aliás, uma de<br />minhas bandas preferidas, “Os Almôndegas” e a dupla Kleiton & Kledir, cada um à sua maneira, eram mestres na mistura do regional com a música contemporânea, mas o Bebeto e Vitor penderam mais pro campo da milonga.<br /></div><div align="justify">Bueno, a única milonga que eu tocava no violão era uma canção chamada “Amigo Punk” da banda Graforréia Xilarmônica. Uma espécie de milonga bomfiniana, com a harmonia de uma milonga tradicional e uma letra bem porto-alegrense. Uma sátira muito bem feita por sinal. Mas o que me tocou mesmo foi a seriedade das ramilongas do Vitor e as milongas novas do Bebeto. A partir daí, me despertou a vontade de aprender os macetes de tal estilo musical.<br />Fui aos “trancos e barrancos” exatamente como comecei a tocar blues, ouvindo os mestres e tirando certas canções no violão e tentando entender suas relatividades.<br />Pensei em compor algumas milongas, mas tinha a sensação de que iria imitar meus mestres. Assim como eu componho blues em português e procuro passar minha vivência através das canções, justamente pra me diferenciar dos blueseiros americanos, fiquei dias pensando em como tocar uma milonga de forma peculiar. Foi quando me deu o estalo de tentar tocar uma milonga tradicional em um violão afinado para tocar um slide blues. Vi a luz! Chorei por alguns minutos, pois soube, na hora, que eu tinha “criado“ algo novo. <br />Falando mais especificamente de música, sempre vai haver alguma coisa artística em um determinado contexto musical. E era exatamente o que eu estava procurando. Algo artístico e peculiar dentro da música, não forçado e sim, natural. Pura idiossincrasia.<br />Vamos deixar claro o conceito de arte: Arte é a capacidade que o ser humano tem de transformar a idéia em matéria, se valendo de seu estado de espírito e de sensações para a criação de uma obra.<br />Sendo assim, qualquer tipo de criação musical, tem um conteúdo artístico que, independente do gosto pessoal de cada um, merece um minuto de atenção ou um pouco mais!!!<br />Enfim, quando eu resolvi entrar de corpo e alma nos estilos musicais que aparentemente são extremamente diferentes, buscando o conteúdo artístico mor de cada um, consegui juntar a milonga gaúcha e o blues americano... estava feita a “MILONGA BLUES”.<br />Agora sim, consegui botar minha digital artística na música!!! E isso por quê???<br />Porque segui o conceito de arte, citado ali em cima, conceito... isso sim e não o maldito preconceito!!!<br />A milonga transmite com intensidade através do seu bordoneio e da sua harmonia, a batida e o ritmo do coração. É o fio condutor das sensações da alma levadas para corpo. É pura sensibilidade. Um estado de espírito. As palavras em forma de versos iluminam e traduzem o povo sulista de uma América sofrida.<br />O blues, com poucos elementos, é capaz de traduzir o que todo mundo sente, não importa a cultura, a época ou a crença. Dor!!! E em virtude de sentirmos dor, procuramos encara-la com resistência, fé, lágrimas, esperança, sabedoria, pactos, risadas, sexo... e de alguma maneira, dar a volta por cima.<br /></div><div align="justify"> </div><div align="justify">Oly Jr.</div><div align="justify"> </div><div align="justify">*fotos e arte: Jonas Pereira<br /><br /></div>Oly Jr.http://www.blogger.com/profile/09475049622367968537noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3711145770140573627.post-40692728324146345102011-02-24T14:43:00.010-03:002013-04-27T14:58:57.860-03:00ArtistaARTISTA<br />
<div>
<br />
<br />
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px;">
A verdadeira arte é feita sem pensar.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px;">
Ou pensando ela se faz. </div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px;">
Sai do coração para se perder num vento desnorteado.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px;">
Em direção ao nada.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px;">
Imagens coladas em poesias,</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px;">
Protestos em linhas tênues.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px;">
Dar ao público o que ele quer</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px;">
Não é arte, é comércio!</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px;">
Ter a capacidade de se emocionar</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px;">
pelo simples fato de criar.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px;">
Uma nova rima em cima de uma velha melodia.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px;">
Um novo som de cama pra palavras repetidas.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px;">
Quando algo está acontecendo e</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px;">
você não sabe o que é!</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px;">
Quando não importam as críticas e</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px;">
simplesmente sabe-se que algo foi criado ou recriado.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px;">
A performance de um artista está completamente ligada ao tempo em que ele se encontra.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px;">
É apresentada do ponto de vista do artista para ser compartilhada e não julgada.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px;">
Estamos mal acostumados com a mediocridade dos artistas menores cuja única preocupação é agradar.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px;">
A arte que não se opõe ao convencional é apenas exercício da boa intenção.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px;">
Nada mais!</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px;">
<strong>Oly Jr.</strong></div>
<br />
<div>
</div>
</div>
Oly Jr.http://www.blogger.com/profile/09475049622367968537noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3711145770140573627.post-70749422524464947492010-11-22T08:27:00.000-02:002010-11-22T08:29:48.768-02:00<a href="http://1.bp.blogspot.com/_jWkihRfVFUE/TOpF6L-I7YI/AAAAAAAAAJI/S9aHshG1pLo/s1600/Rep%25C3%25BAblica%2Bdo%2BRock%2BSpecial%2BBlues%2BGa%25C3%25BAcho.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 215px; DISPLAY: block; HEIGHT: 320px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5542319157380967810" border="0" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_jWkihRfVFUE/TOpF6L-I7YI/AAAAAAAAAJI/S9aHshG1pLo/s320/Rep%25C3%25BAblica%2Bdo%2BRock%2BSpecial%2BBlues%2BGa%25C3%25BAcho.jpg" /></a><br /><div></div>Oly Jr.http://www.blogger.com/profile/09475049622367968537noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3711145770140573627.post-53973314178028379322010-07-20T13:57:00.002-03:002010-07-20T15:06:36.194-03:00"Festival na Área"<br /><br />Quem puder ir e quem tiver lá em Santa Maria, tá na mão a chamada pra um baita evento com iniciativa da Itapema FM - Rock And Blues...<br /><br />Vai o link aí, pra todo mundo se interar!!!<br /><br /><br /><br /><a href="http://wp.clicrbs.com.br/grings/2010/07/19/vem-ai-o-1°-rock-and-blues-festival/?topo=52,1,1,,219,e219"><span style="font-family:times new roman;font-size:180%;">Vem aí o 1° Rock And Blues Festival</span></a><br /><br /><br /><br /><br />Até...Oly Jr.http://www.blogger.com/profile/09475049622367968537noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3711145770140573627.post-9147102007668180852010-06-28T18:16:00.008-03:002010-07-20T15:01:57.874-03:00<a href="http://4.bp.blogspot.com/_jWkihRfVFUE/TClNjovGp4I/AAAAAAAAAIc/XZE4kzkYtQ4/s1600/untitled.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5488002895553406850" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 70px; CURSOR: hand; HEIGHT: 78px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_jWkihRfVFUE/TClNjovGp4I/AAAAAAAAAIc/XZE4kzkYtQ4/s320/untitled.bmp" border="0" /></a><br /><div><a href="http://2.bp.blogspot.com/_jWkihRfVFUE/TClNPkYMptI/AAAAAAAAAIM/mxTUJ_mvSbU/s1600/logo_rock"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5488002550786205394" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 215px; CURSOR: hand; HEIGHT: 257px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_jWkihRfVFUE/TClNPkYMptI/AAAAAAAAAIM/mxTUJ_mvSbU/s320/logo_rock%27n%27roll.jpg" border="0" /></a><br /><br /><div><a href="http://2.bp.blogspot.com/_jWkihRfVFUE/TClNA4yH_EI/AAAAAAAAAIE/hLMzWPRjzwI/s1600/chimarrao.gif"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5488002298565622850" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 243px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_jWkihRfVFUE/TClNA4yH_EI/AAAAAAAAAIE/hLMzWPRjzwI/s320/chimarrao.gif" border="0" /></a><br /><br /><br /><div align="left">"As idéias estão no ar..."</div><br /><div align="left"></div><div align="left"></div><div align="left"></div><div align="left"></div><div align="left">Esses tempos eu fiz um showzito na Livraria Cultura, que tinha como tema a "Milonga Blues"(conceito musical que "criei" e que dá nome ao meu último disco).</div><br /><div align="left">Entre uma música e outra, eu ia dando umas "pinceladas verbais", a respeito de tal conceito, falando de artistas que me influenciaram e como se dá em termos musicais e filosóficos, a mistural da milonga gaúcha com o blues americano.</div><br /><div align="left">Bom, no final do show, fiquei por ali confraternizando com o pessoal que foi prestigiar meu trabalho. E eis que, um cara chamado Ludwig Larré, de Santa Maria, me abordou e rapidamente me dizendo que tinha gostado do show e que foi lá só pra ver como era ao vivo e na prática, o conceito "Milonga Blues", pois ele tinha feito uma relação entre o rock 'n' roll e a música nativa do Rio Grande do Sul, há mais ou menos uns cinco anos atrás. E achou interessante essa coincidência do meu ponto de vista ter a ver com o dele.</div><br /><div align="left">O fato é que ele fez uma crônica sobre a tal relação, que saiu num jornal chamado "A Razão", de Santa Maria, e que uns dias depois ele me mandou por e-mail.</div><br /><div align="left"></div><div align="left">Li a crônica e achei muito tri. Me fez acreditar mais ainda que as idéias estão no ar.</div><div align="left">Nunca tive a pretenção de inventar um estilo musical, mas modestamente, tive a felicidade de captar no ar, uma idéia que estava pedindo para ser concretizada. Acredito que muitas pessoas já devem ter pensado na relação musical entre a música sulista brasileira e a música norte-america. Coube a mim, a façanha de misturar a milonga gaúcha com o blues. Assim como a banda Os Almôndegas misturou o folk daqui com o folk de lá. E creio que outros já devam ter feito suas misturas por aí a fora.</div><br /><div align="left"></div><div align="left">O que o Ludwig Larré percebeu e sentiu, foi o mesmo que eu e de outros tantos gaúchos que amam sua terra e que gostam de arte. Não importa de onde venha. O fato é que tudo na arte se relaciona. E na música não é diferente. </div><br /><div align="left">Quando relacionamos alguns tipos de manifestações musicais com outras que, em princípio, são diferentes, e mesmo assim achamos similaridades, é porque nos desprendemos de preconceitos enraizados pela sociedade e tentamos enxergar nos mais diversos contextos musicais, a beleza de seus conceitos históricos e melódicos.<br /></div><div align="left">E é assim que nasce um devaneio artístico.</div><br /><div align="left"></div><div align="left">Abaixo a tal crônica: </div><br /><br /><div align="left"></div><div align="center"><strong></strong></div><div align="center"><strong><span style="font-family:times new roman;"></span></strong></div><div align="center"><strong><span style="font-family:times new roman;"></span></strong></div><div align="center"><strong><span style="font-family:times new roman;"></span></strong></div><div align="center"><strong><span style="font-family:times new roman;">Rock 'n' Roll com Chimarrão</span></strong></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:times new roman;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:times new roman;">Leio acordes de "Rock & Roll", o livro do amigo Márcio Grings. A poesia do cara mescla <em>riffs</em> de oportunas soluções melódicas com o <em>groove</em> de pegadas viscerais. Verdadeiros murros poéticos, disparados com a sutileza dos punhos pequenos e certeiros de Henry Chinaski, o alter ego de Charles Bukowski. Nos textos em prosa, Grings embarca clandestino num vagão de carga de um trem sem rumo, com Neal Cassady e Jack Kerouac, e mostra que o beatnik tupiniquim é possível. Está instituída a literatura beatniquim. De quê importa o destino desse trem? <em>"I know, It's only rock and roll, but I like it".</em> </span></div><div align="justify"><span style="font-family:times new roman;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:times new roman;"></span></div><br /><p align="justify"><span style="font-family:times new roman;">Atitude rock and roll o cara tem de sobra. E eu fico conjeturando o porquê dessa atitude nos envolver tanto enquanto tomo meu chimarrão e escuto um vinil do Clapton com Os Yardbirds. Há uma afinidade de identidades culturais entre o nosso regionalismo e o rock 'n' roll. Gaúchos e Cowboys. Pioneiros, desbravadores, centauros guerreiros. Nossos ancestrais também dizimaram peles vermelhas, antes de se proclamarem donos dessas terras. Lembra disso, cara pálida?</span></p><div align="justify"><span style="font-family:times new roman;"></span></div><p align="justify"><span style="font-family:times new roman;">Nossas semelhanças culturais e musicais não param por aí. Repare na coincidência atávica das temáticas da raiz do rock e de nossa música nativa. Compare a simpliciadade melódica dos trê acordes básicos. Acelere a batida de um xote e veja se não dá rock 'n' roll. Costumo fazer essa brincadeira e, pervertendo a Geografia, faço o Rio Uruguai desaguar no Mississippi, ou vice-versa. Transformo "Pára Pedro" em hard rock e "Hotel Califórnia" em milonga. </span></p><div align="justify"><span style="font-family:times new roman;">Uma pesquisa da indústria fonográfica - em função da vendagem do gênero - classificou o Rio Grande do Sul como o estado mais rqueiro do Brasil. Este meu devaneio talvez explique o porquê da nossa identificação inconsciente. No universo imagético - para prestigiar a expressão tão adorada pelos teóricos da comunicação -, confira as semelhanças entre os comerciais de Marlboro e uma cena de campereada numa estância de fronteira. Diga se não há certa atitude rock 'n' roll em um gaudério, de chapéu tapeado, bombeando horizontes de pampa e coxilha com um cigarro de palha no canto da boca.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:times new roman;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:times new roman;">Bravura, irreverência e liberdade são o que sempre cantaram Noel Guarany, Neil Young, Jayme Caetano Braun, Bob Dylan e outros tantos, de lá e de cá. Existe algo mais blues do "Negro da Gaita"? "E o negro, piá solitário, tal como pedra rolou". Isto é, literalmente, <em>"like a rolling stone",</em> expressão difundida pelo bom e velho McKinley Morganfield - Muddy Waters para os não íntimos - por volta dos anos 50, que depois batizou a banda do Mick, do Keith, do Billy e do Charlie, além de render o <em>hit</em> do Dylan.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:times new roman;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:times new roman;">E as afinidades vão muito além. Há apelo mais teatino do que "Born to be Wild"? E a vocação jazzística do chamamé? Aumenta que isso aí é rock 'n' roll, tchê! E dá-lhê gaita, Márcio Grings. </span></div><span style="font-family:times new roman;"></span></div><span style="font-family:times new roman;"></span></div><span style="font-family:times new roman;"></span><br /><p><span style="font-family:times new roman;"></span></p><p><span style="font-family:times new roman;"></p></span><div align="justify"><br /></div><div align="justify"></div>Oly Jr.http://www.blogger.com/profile/09475049622367968537noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3711145770140573627.post-54228806726237821312010-05-31T14:37:00.000-03:002010-05-31T14:41:52.811-03:00<a href="http://4.bp.blogspot.com/_jWkihRfVFUE/TAP0hTrlOAI/AAAAAAAAAH0/ELN2ywCjEso/s1600/milonga+blues+pocket+show+livraria+cultura.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5477490424868583426" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 226px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_jWkihRfVFUE/TAP0hTrlOAI/AAAAAAAAAH0/ELN2ywCjEso/s320/milonga+blues+pocket+show+livraria+cultura.jpg" border="0" /></a><br /><div></div>Oly Jr.http://www.blogger.com/profile/09475049622367968537noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3711145770140573627.post-13279246131093951532010-05-03T17:18:00.011-03:002010-05-23T00:54:37.354-03:00"100 % de Aproveitamento..."<a href="http://1.bp.blogspot.com/_jWkihRfVFUE/S985NXIeJJI/AAAAAAAAAHk/LjXJ07vJUJg/s1600/equipe+milonga+blues.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; DISPLAY: block; HEIGHT: 241px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5467151374361699474" border="0" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_jWkihRfVFUE/S985NXIeJJI/AAAAAAAAAHk/LjXJ07vJUJg/s320/equipe+milonga+blues.jpg" /></a><br /><div><a href="http://4.bp.blogspot.com/_jWkihRfVFUE/S985NEaOkuI/AAAAAAAAAHc/6iTZLZLVg28/s1600/açorianos+tri.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; DISPLAY: block; HEIGHT: 241px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5467151369335902946" border="0" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_jWkihRfVFUE/S985NEaOkuI/AAAAAAAAAHc/6iTZLZLVg28/s320/a%C3%A7orianos+tri.jpg" /></a><br /><br /><div><a href="http://2.bp.blogspot.com/_jWkihRfVFUE/S985MzAd7GI/AAAAAAAAAHU/DzLKKfc9IqM/s1600/premio+açorianos+foto+oficial.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; DISPLAY: block; HEIGHT: 214px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5467151364664454242" border="0" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_jWkihRfVFUE/S985MzAd7GI/AAAAAAAAAHU/DzLKKfc9IqM/s320/premio+a%C3%A7orianos+foto+oficial.jpg" /></a><br /><br /><br /><div>Deusolivre!!! </div><br /><div>Tive o prazer de ter sido agraciado com 3 troféus do Prêmios Açorianos de Música 2009/2010.</div><div>Fui indicado nas categorias Compositor, Intérprete e Disco do gênero Blues/Jazz e ganhei nas três indicações... 100% de aproveitamento no certame!!!</div><div></div><div>Fiquei muito feliz!! Ainda mais concorrendo com verdadeiras feras como Ale Ravanello, Daniel Rosa e Conjunto Bluegrass Portoalegrense. </div><div></div><div>Parabéns à todos os indicados e aos vencedores do Prêmio Açorianos de Música.<br /></div><div>É, esse disco "Milonga Blues" me rendeu frutos... aliás, bons frutos!!!</div><div></div><div>Por ter repercutido bastante, em função do disco e da idéia em si, estou pensando em fazer uma espécie de ensaio sobre Milonga Blues!! Um lance teórico e explicativo sobre a prática da coisa!</div><div>Acho que vai ser interessante escrever sobre como se deu essa idéia de misturar a milonga gaúcha e o blues americano. Aproveitando pra dar uma pincelada sobre os dois estilos, seus representantes e principalmente o que eu penso e como eu relaciono esses gêneros musicais.</div><div></div><div>Não vai ser fácil, mas vou tentar!!!</div><div></div><br /><div>Agradeço especialmente minha querida, exuberante e talentosa esposa, que incentivou e apoiou incondicionalmente essa loucura.</div><div>Aproveito pra agradecer todos os envolvidos na produção e execução do disco "Milonga Blues". </div><div>O Otávio Moura do estúdio Musitek, Jonas Pereira que fez a capa e o encarte do disco, os Tocaios Jaques Trajano e Jacques Jardim, e Rafael Jardim que tocou baixo em duas canções.</div><div>Agradeço ao Bebeto Alves por ter me iniciado na milonga gaúcha com exelentes obras musicais e me incentivado com palavras e gestos nessa empreitada.</div><div>Várias pessoas do meio artístico e jornalístico me incentivaram bastante, dando toques e divulgando meu trabalho pelo simples fato de terem apreciado essa criação. Pessoas como: Juarez Fonseca, Arthur de Faria, Daniel Soares, Roger Lerina, Márcio Paz, Eron Dalmolin, Claudio Cunha, Vitor Ramil, Frank Jorge, Julio Reny, Solon Fishbone, Mutuca e seu Hot Club, Jimi Joe... o pessoal da Confraria do Blues-RS, David do estúdio Believe, pessoal do Mississippi Delta Blues Bar de Caxias do Sul em especial o Toyo, Zé Maria do Vermelho 23, o pessoal do Abbey Road de Novo Hamburgo, equipe do Radar-TVE, Carlinhos da Zoom-RS, Rogério da Toca do Disco, Emilio Chagas, Nei Duclós, entre outros.</div><div>É sempre complicado citar nomes, pois podemos esquecer alguém e coisa e tal, mas sintam-se homenageados e agradecidos, todos aqueles que acreditaram na "Milonga Blues".</div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div> </div><div>E "vamo que vamo" gurizada...</div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div> </div><div>Até...</div><div></div><div></div></div></div>Oly Jr.http://www.blogger.com/profile/09475049622367968537noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-3711145770140573627.post-38889715082084896442010-03-22T19:38:00.003-03:002010-03-22T20:00:04.785-03:00<a href="http://1.bp.blogspot.com/_jWkihRfVFUE/S6f2LeEyGlI/AAAAAAAAAHI/o1kOWjxVVyI/s1600-h/Capa+Milonga+Blues.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5451596550867393106" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 158px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_jWkihRfVFUE/S6f2LeEyGlI/AAAAAAAAAHI/o1kOWjxVVyI/s320/Capa+Milonga+Blues.jpg" border="0" /></a><br /><div>"Prêmio Açorianos de Música 2009"</div><br /><div></div><br /><div></div><br /><div>Bah... fiquei tri feliz (literalmente) de ter recebido três indicações ao Prêmio Açorianos de Música 2009, nas Categorias: Compositor, Intérprete e Disco do Gênero Blues/Jazz, com o disco "Milonga Blues". </div><br /><div>Bacana!!</div><br /><div>Tô colhendo os frutos de um plantio suado!!</div><br /><div>Só as indicações já tão valendo!! Se ganhar um troféuzito, então... deusolivre!!</div><br /><div>Sempre acreditei que esse disco (Milonga Blues), essa concepção, essa luz que me foi enviada, me traria bons fluídos e um reconhecimento justo!!!</div><br /><div></div><div>Mas também, sou grato pela força e inspiração de muita gente que me rodeia.</div><br /><div></div><div></div><div>A lista completa está disponível no site <a href="http://www.portoalegre.rs.gov.br/cultura">www.portoalegre.rs.gov.br/cultura</a>. </div><br /><div></div><br /><div>Até...</div>Oly Jr.http://www.blogger.com/profile/09475049622367968537noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3711145770140573627.post-91022931216198012852010-02-22T13:53:00.006-03:002017-05-30T01:14:13.810-03:00<a href="http://3.bp.blogspot.com/_jWkihRfVFUE/S4LUwn3QH_I/AAAAAAAAAHA/QnDp_bqMVuA/s1600-h/boleadeiras[1].jpg"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5441145231616516082" src="https://3.bp.blogspot.com/_jWkihRfVFUE/S4LUwn3QH_I/AAAAAAAAAHA/QnDp_bqMVuA/s320/boleadeiras%5B1%5D.jpg" style="cursor: hand; display: block; height: 221px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 320px;" /></a><br />
<div>
<a href="http://1.bp.blogspot.com/_jWkihRfVFUE/S4LT0AkI3zI/AAAAAAAAAG4/lUF-5CF6i0U/s1600-h/images[4].jpg"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5441144190275215154" src="https://1.bp.blogspot.com/_jWkihRfVFUE/S4LT0AkI3zI/AAAAAAAAAG4/lUF-5CF6i0U/s320/images%5B4%5D.jpg" style="cursor: hand; display: block; height: 196px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 101px;" /></a><br />
<br />
<div>
"Peleia"...<br />
<br />
Buenas!!<br />
<br />
Se instalou uma polêmica desde o dia 25 de janeiro de 2010 envolvendo o músico/compositor Nei Lisboa e os defensores do Movimento Tradicionalista. Podem procurar no Google se quiserem ou acharem que vale a pena se interar do assunto.<br />
<br />
Achei interessante a discussão (essa discussão não é nova e não vai parar por aqui) e resolvi escrever meu ponto de vista e me pronunciar sobre o assunto. Como um exercício comigo mesmo a respeito dos conceitos e preconceitos que estão incorporados na minha corrente sanguinea. </div>
<div>
Manifesto tardio, pois tava na praia e ainda tô sem internet em casa, mas tô voltando ao mundo.<br />
<br />
Bom, o fato é que o Nei fez um infeliz comentário pessoal sobre a música tradicionalista e especificamente a música de Teixeirinha.<br />
<br />
Bah, mexeu em vespeiro (como se diz por aí)!! É um direito dele e é um direito daqueles que são contra, se pronunciarem também.<br />
<br />
Já eu, concordo em partes com o pensamento do Nei e também acho que ele exagerou, e foi um pouco deselegante com a música de Teixeirinha, dizendo que era ruim, estética, ideológica e musicalmente. É uma visão pessoal, nada mais! E eu respeito!! E desde já, vamos deixar claro que é uma discussão ideológica, musicalmente falando. Pelo menos é pra ser! Só que alguns elevaram a polêmica num âmbito pessoal e preconceituosa.<br />
<br />
Na real, os principais envolvidos, Nei Lisboa, César Oliveira, João de Almeida Neto e Giovani Grizotti, foram no mínimo instintivos nos seus pronunciamentos e se esqueceram de uma coisa importante, a condição artística da coisa!!<br />
<br />
Eu particularmente concordo com o Nei quando ele diz que: "a música tradicionalista não o representa". E eu vou mais fundo. A música tradicionalista não representa o povo que nasceu e/ou mora no Rio Grande do Sul. Pelo menos nos últimos tempos.<br />
É só ver o que se produz de música no estado. Nos guetos, nos bairros boêmios, burgueses, no interior do estado, nas regiões metropolitanas e etc.<br />
É matemático!! Mas a música tradicionalisa representa uma parte da nossa sociedade que devemos respeitar e apoiar.<br />
Todo mundo sabe que estamos num mundo globalizado e não cabe aqui discutirmos se é bom ou ruim! O fato é que muito dos estereótipos regionais já caíram por terra a muito tempo.<br />
Então não podemos dizer piamente que um determinado contexto musical representa uma região ou que ele é ruim.<br />
<br />
Devemos sim, cultivar fatores histórico e encara-los com o devido respeito, como fator histórico que é.<br />
Por isso penso que o Movimeto Tradicionalista deve ser cultivado como uma forma de proteção a história do Rio Grande do Sul. O que não quer dizer que represente os costumes atuais do povo gaúcho. O próprio nome já diz: MOVIMENTO Tradicionalista. E um Movimento, até onde eu sei, baseia-se basicamente por dois fatores: pela natureza da classe social que emergem e pelo seu caráter de luta – transformador (reformista, reacionário, revolucionário) ou conservador.<br />
<br />
No contexto musical, a coisa se torna mais abrangente.<br />
A música muito mais que manifestação artística de uma região, é uma manifestação pessoal!<br />
Não se aplica a meros fatores regionais.<br />
O artista compõe a sua arte levando em consideração seu estado de espírito, vivência, sonhos, aptidão, gosto, política, acontecimentos, escola musical e infinitas influências.<br />
<br />
Não venham me dizer que eu não faço música gaúcha e com aquele papo furado de que quem não faz música tradicionalista não dá valor a sua origem e blá blá blá...<br />
E também não venham me dizer que a música tradicionalista é arcaica e não se renova, que é ruim e pobre, que é intragável... </div>
<div>
Quando se generaliza uma coisa a tendência é não formar conceito e sim desmoraliza-los.<br />
<br />
Vamos se respeitar gurizada!!<br />
<br />
Dá pena de ver o César Oliveira, baita artista por sinal, fazendo um discurso contra o preconceito com a música que exalta a tradição gaúcha e dizendo que "artistas de grande cunho intelectual, se assemelham-se a “morcegos”, pois somente os encontramos à noite circunscritos a uma área restrita em bairros tradicionalmente boêmios de nossa capital".<br />
Preconceito é pouco.<br />
Dá pena o João de Almeida Neto e o Giovani Grizotti tentando menosprezar a condição artística do Nei Lisboa assim como ele o fez a Teixeirinha. Tudo isso numa linha tênue entre o insulto e o "tapa de luva".<br />
Pior que isso são as manifestações no blog "Roda de Chimarrão" e no site da Zero Hora, misturando todo os tipos de sentimentos, desde o bairrismo à falta de informação com a cultura gaúcha.<br />
<br />
Eu não sou o dono da verdade, não me considero intelectual no assunto histórico e tão pouco músico acadêmico a ponto de discutir os aspectos teóricos das canções nativas e populares.<br />
Mas tive o privilégio de nascer em Porto Alegre, filho de um pai de Uruguaiana, mãe de Canoas.<br />
Tive a felicidade de ter Barbosa Lessa em minha casa e ouvir dele aspectos históricos do nosso estado.<br />
Tive a oportunidade de escutar uma infinidades de artistas e músicas de todas as partes do mundo.<br />
Aprendi a tocar violão tendo o blues americano como ponto de partida.<br />
Cresci ouvindo de Bebeto Alves à Rolling Stones, de Bob Dylan à Jayme Caetano, de Almôndegas à Beatles, de Nei Lisboa à Caetano Veloso, de Garotos da Rua à Barão Vermelho, de Julio Reny à Muddy Waters, de Lupicínio à Bezerra da Silva, de Elis Regina à Mercedez Sosa, de Vitor Ramil à León Gieco...<br />
Gosto de chimarrão, coca-cola, cerveja, whiskey, como churrasco, massa, cuca, pizza, uso alpargata, tênis, bota, chapéu, boné, calça jeans, lenço, ando a cavalo, ando de bicicleta, de carro, de ônibus, fui escoteiro, sei manusear um facão, uma caneta, fiz artes marciais, vejo filmes americanos e outros também, sei falar com educação e se for pra falar grosso também sei, entendo alguma coisa de inglês mas falo muito pouco, me saio melhor no espanhol, conheço várias culturas, uso a internet e o microondas e por aí vai...<br />
<br />
Nenhum gaudério metido a grosso e nenhum espertinho cosmopolita vai tirar minha condição de gaúcho/brasileiro nascido na segunda metade do século 20 e presenciando a virada para o século 21.<br />
<br />
E praqueles que se limitam na sua condição artística, aí vai um recado:<br />
<br />
A MÚSICA TRANSCENDE A GEOGRAFIA.<br />
<br />
O importante não é onde se faz e como se faz.<br />
O que faz da condição artística um fator importante, é como ela interfere na sociedade como um todo!<br />
<br />
Até...</div>
</div>
Oly Jr.http://www.blogger.com/profile/09475049622367968537noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-3711145770140573627.post-7047357016204693702010-02-03T13:43:00.005-02:002010-02-05T12:48:44.024-02:00<a href="http://4.bp.blogspot.com/_jWkihRfVFUE/S2wvtDohZ3I/AAAAAAAAAGw/HJSbjcFRLaA/s1600-h/Discussão+Noite+Adentro+-+William+Blades.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5434771301445232498" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 250px; CURSOR: hand; HEIGHT: 134px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_jWkihRfVFUE/S2wvtDohZ3I/AAAAAAAAAGw/HJSbjcFRLaA/s320/Discuss%C3%A3o+Noite+Adentro+-+William+Blades.jpg" border="0" /></a><br /><div>"Ir ou não ir... eis a questão!"<br /><br />Eu criei esse blog mais pra falar sobre música.<br />Aliás, esse ano vou tentar manter uma rotina de publicação de postagens.<br />Eu gosto de escrever, mas sempre deixo pra depois e se vai o mês...<br />Mas vamos lá!!!<br /><br />O que eu gostaria de dizer é que eu fiz esse blog pra me expressar culturalmente, artisticamente falando e que a música seria o ponto de partida. Mas como eu gosto e respeito muitas outras manifestações artísticas, resolvi falar sobre um fato que eu presenciei no cenário teatral.<br /><br />Bom, como minha esposa é atriz e inevitavelmente eu fico a par de algumas coisas, como epetáculos em cartaz, atrizes e atores que estão encenando determinadas peças, quem são os figurões e as promessas, o lado bom e o lado negro da coisa, a plenitude e a burocracia... e por aí vai.<br /><br />O fato é que eu me deparei com uma critíca teatral que me caiu o queixo. Eu já tô acostumado a ler e ouvir tudo quanto é tipo de crítica, pois estou no cenário cultural há mais de 10 anos e por isso eu tenho um conceito sobre isso. Mas antes de expressar meu conceito, relato o acontecido sem citar nomes, porque afinal, eu quero falar sobre o tal conceito e o fato em si é somente um exemplo bom pra isso.<br /><br />Aconteceu que um cidadão metido a crítico teatral, falou em uma de suas críticas, que as pessoas não deveriam ver uma determinada peça de teatro.<br />Isso me causou revolta tremenda e confirmou ainda mais o que eu penso sobre as críticas culturais.<br />Eu só não postei comentários no blog desse cidadão, porque é isso que essas pessoas que se metem a criticar, querem. Chamar a atenção. Só isso.<br />Porque quando tu chega ao ponto de ofender, difamar ou dizer pras pessoas não se darem ao trabalho de ver ou ouvir determinada manifestação artística, é sinal de que tu não quer pensar e tão pouco refletir sobre o acontecimento de maneira social. Apenas pessoal.<br /><br />Então, se uma crítica é pessoal, ela automaticamente se reduz a um simples ponto de vista.<br />Quando uma crítica é construtiva, leva-se em consideração fatores históricos, sociais e temporais, propondo ao leitor ou ao ouvinte, buscar o conhecimento para assim, formar uma cadeia conceitual.<br /><br />O termo "crítica" provém do grego "crinein", que significa "separar", "julgar".<br />Somos criticos vorazes. Julgamos tudo e todos. É um ato natural do ser humano.<br />E a gente sabe que existem várias coisas pra se criticar dentro da sociedade e da condição humana. É um direito de todos. Cada área é uma área e vamos se ater no sentido cultural.<br /><br />Ao meu ver, a crítica cultural serve para instigar o cidadão a usufruir da cultura de sua região ou propor o conhecimento de outras culturas. Participar, interagir, sentir e tentar entender certas manifestações artísticas. Ou seja, pra ti formar uma opinião é preciso conhecer o que tu se propõe a opinar. E o mais importate: deixar e propor às pessoas que formem suas próprias opiniões. Para tornar nossa sociedade mais democrática e civilizada.<br />É como se fosse um exercício. E tão ou mais que nós cidadãos, é um execício que qualquer crítico ou pessoa que tenha acesso à comunicação em massa deve fazer.<br />Um "crítico" dizendo pras pessoas não terem esse conhecimento é o processo inverso.<br />Tu se dar ao luxo de ver uma peça de teatro e não gostar é uma coisa. Tu ver, não gostar e instigar as pessoas a não verem, é no mínimo um ato preconceituoso, manipulador e com tendência xiita ou caudilhista.<br /><br />É claro que existem pessoas formadas em suas faculdades artísticas, na qual, eu penso que estudaram vários tipos de manifestações que os tornam aptos a conceituar uma criação.<br />Mas, ainda assim, penso que o ato de criticar é uma função muito mais filosófica.<br />Portanto defendo a tese de que a pessoa mais próxima de uma crítica convincente a uma criação artística seria um filósofo. E mesmo assim, com toda a cordialidade e respeito que um autor merece.<br />Temos que aprimorar mais a difícil arte de nos colocar no lugar do outro.<br /><br />O teatro, seja ele como for, goste você ou não, ainda é o reflexo de uma civilização.<br />Nele vamos poder nos ver, como num espelho;<br />Nele vamos ver refletidas as esperanças de um povo;<br />Nossos sonhos e temores;<br />Expressa e nos faz expressar raiva, riso, angústia, alegria. Ou seja, mexe com nossos sentidos.<br /><br />Então, vá ao teatro!<br />Veja qualquer peça e forme sua opinião.<br />Não deixe nenhum manipulador barato desmotivar teu direito de cidadão de usufruir das artes de sua comunidade.<br />Pois a arte uni o físico com o espiritual e ajuda no seu desenvolvimento pessoal.<br />É apenas a minha humilde opinião.<br /><br />Até...</div>Oly Jr.http://www.blogger.com/profile/09475049622367968537noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3711145770140573627.post-42579062047156784632009-11-15T04:34:00.000-02:002009-11-15T04:38:08.620-02:00<a href="http://3.bp.blogspot.com/_jWkihRfVFUE/Sv-hv-fmIEI/AAAAAAAAAGI/_IaCH7rXNMU/s1600-h/flyer+festival+blues+frente.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5404215923469328450" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 202px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_jWkihRfVFUE/Sv-hv-fmIEI/AAAAAAAAAGI/_IaCH7rXNMU/s320/flyer+festival+blues+frente.jpg" border="0" /></a><br /><div><a href="http://1.bp.blogspot.com/_jWkihRfVFUE/Sv-hvkAdcsI/AAAAAAAAAGA/V3u50DXOEns/s1600-h/flyer+festival+blues+costas.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5404215916359414466" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 202px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_jWkihRfVFUE/Sv-hvkAdcsI/AAAAAAAAAGA/V3u50DXOEns/s320/flyer+festival+blues+costas.jpg" border="0" /></a><br /><br /><div></div></div>Oly Jr.http://www.blogger.com/profile/09475049622367968537noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3711145770140573627.post-71164585455716779502009-10-16T12:52:00.000-03:002009-10-16T12:53:26.931-03:00<a href="http://3.bp.blogspot.com/_jWkihRfVFUE/StiW4CLcsCI/AAAAAAAAAFg/hXq0rEtTPSw/s1600-h/confraria_outubro.png"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5393226443177898018" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 226px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_jWkihRfVFUE/StiW4CLcsCI/AAAAAAAAAFg/hXq0rEtTPSw/s320/confraria_outubro.png" border="0" /></a><br /><div></div>Oly Jr.http://www.blogger.com/profile/09475049622367968537noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3711145770140573627.post-65722364234306996512009-08-22T04:20:00.008-03:002009-10-12T15:46:57.308-03:00<a href="http://1.bp.blogspot.com/_jWkihRfVFUE/StN5emgZoUI/AAAAAAAAAEw/hcgLiIt8sOA/s1600-h/capa+Juntos.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5391786745532096834" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 227px; CURSOR: hand; HEIGHT: 223px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_jWkihRfVFUE/StN5emgZoUI/AAAAAAAAAEw/hcgLiIt8sOA/s320/capa+Juntos.jpg" border="0" /></a><br /><div>"De Um Bando"<br /><br />Como fiz questão de ressaltar em uma de minhas canções: "... sou cria do novo mundo com a globalização... mas nada me tira o sabor do gosto amargo do chimarrão...", ao mesmo tempo em que sinto a necessidade de retratar o contexto em que eu me situo atualmente, é impossível não citar artistas de gerações passadas que influenciaram o som que eu faço hoje!!! E ainda sinto essa necessidade, de incorporar dentro do meu processo criativo, elementos locais de suma importância pra o meu aprendizado musical. Mas confesso que sou um pouco recalcado no que diz respeito à uma geração unida... cúmplice, artisticamente falando!!!<br /><br />Não vejo isso hoje e não senti quando eu estava começando a 11 anos atrás! Nunca vi concordância com o que eu fazia e com o que faço musicalmente falando a ponto de reunir alguns aliados e lutar por uma ideologia, mesmo sendo ela desfragmentada, mas pelo menos pra montar um quebra-cabeça de mil peças, que pra ser montado, exige uma certa paciência e um certo apoio mútuo de quem se propõe a monta-lo!!! Infelizmente tive de tentar montar sozinho o meu próprio quebra-cabeça. E não foi nada fácil!!! Poderia ter sido menos traumático, se houvesse "um bando" disposto a unir forças para cavalgar à passo largo e rédea curta em busca de um objetivo, que tenho certeza, era de comum acordo a todos que estavam inseridos numa redoma com limitações claras, mas com devaneios concretos.<br /><br />E sempre que ouço a canção "De Um Bando" do Bebeto Alves, me vem a mente duas coisas: como fazer pra decorar essa "maldita" canção épica, dificílima de ser incorporada à um repertório??? E que traduz tão bem o contexto de uma época não muito distante, e que poderia servir como referencia (sei que tem gente que a usa) pra um cenário musical caranguejeiro. E como passar adiante esse aprendizado tão valioso???, Chego a agradecer à alguma força superior, a oportunidade de ter presenciado manifestações desse caráter. O fato é que não vou desistir enquanto houver luta, enquanto houver arte, enquanto artistas do calibre de Bebeto Alves... vivos e fortes se comunicando através de suas loucuras coerentes, canções faladas e sonhos cantados... tentando fazer de um bando, muitos outros!!!<br /><br />Até...</div><div> </div><div> </div><div> </div><div>Foto: Capa do CD "Juntos".</div>Oly Jr.http://www.blogger.com/profile/09475049622367968537noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3711145770140573627.post-44989275874452916322009-07-08T18:56:00.008-03:002013-02-20T11:50:34.535-03:00<a href="http://3.bp.blogspot.com/_jWkihRfVFUE/StN3ZKdB_9I/AAAAAAAAAEg/oO24Nxw3E3M/s1600-h/paralelocapa1%5B1%5D.jpg"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5391784453079171026" src="http://3.bp.blogspot.com/_jWkihRfVFUE/StN3ZKdB_9I/AAAAAAAAAEg/oO24Nxw3E3M/s320/paralelocapa1%5B1%5D.jpg" style="cursor: hand; display: block; height: 198px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 200px;" /></a><br />
<div>
Meus Heróis Locais II...<br />
<br />
Como eu já havia dito antes, a lembrança mais remota de uma legítima canção sulista que eu lembro de ter me influênciado foi "Canção da Meia-Noite" do Almôndegas. De lá pra cá as coisas foram acontecendo ao natural. Os discos foram aparecendo em casa e na medida que eu ia amadurecendo e criando, digamos assim, uma independência musical, e quando volta e meia sobrava um "arame", eu ia comprando os discos que eu ia descobrindo através do pessoal mais velho, como meus irmãos e seus amigos (eu tenho cinco irmãos mais velho e dois mais novos). Mas quem era mais ligado e praticamente me iniciou no mundo viciante dos vinis e me deu vários toques da linha evolutiva do rock, foi um de meus irmãos, chamado Érico.<br />
<br />
Por causa de um vinil que vez em quando parava lá em casa, sim, porque o pessoal lá da zona sul, pelo menos nos arredores da Cavalhada, era meio duro de grana, quando alguém comprava um vinil, era praticamente obrigado a emprestar pra toda a turma. E ficava o vinil, uma semana, mais ou menos, na casa de alguém e o cara ficava escutando todos os dias, até enjoar. Claro que o cara pegava um emprestado e dava outro... e assim o lance virava um "toma lá, da cá" ferrenho... Mas como eu ia dizendo, numa dessas, chegou em minhas mãos um LP fundamental pra minha formação musical, artística e conceitual à respeito de muita coisa. Um disco chamado "Hein?!", do Nei Lisboa. Bah, ali foi loucura.<br />
Esse disco me fez entrar de cabeça no blues. Por causa de uma música chamada "Faxineira". No encarte dizia que essa canção era inspirada em um blues de Brownie McGhee. Daí foi só alegria... ou blues... !?!?!?!?!?! E é nesse disco que tem umas das canções mais lindas e profundas que eu já escutei, "Telhados de Paris". Tinha também uma balada debochada chamada... "Baladas", entre outras canções que fizeram eu ficar dias e noites devaneando sobre elas. O disco "Carecas da Jamaica", também do Nei, não fica atrás... mas o "Hein?!" foi o primeiro que eu conheci dele... e o promeiro é o primeiro!!!!<br />
<br />
Na mesma época, eu descolei um disco num sebo, chamado "Pegadas", do Bebeto Alves. Primordial... Nesse disco tem uma das músicas mais politizadas que eu já tinha escutado até então... e infelizmente continua atual. A música que dá nome ao disco, Bobdyliana... direto!!!! Por causa desse disco que eu ouvi falar em "batida reagge"... era a música "Depois da Chuva". Eu ouvia o pessoal comentando: "Bah! esse som tem uma batida reagge, saca??"... hehehehehe... bons tempos de descobertas. E depois fui atrás de um disco que tinha a canção "Notícia Urgente", que volta e meia eu escutava na rádio... era raro... mas de vez em quando eles rolavam. Era outro disco do Bebeto Alves que também se chamava "Notícia Urgente"... essa música eu tocava direto nas rodinhas de viola com a gurizada.<br />
<br />
Eu era fissurado em lojas de vinis de segunda mão, ... ali eu ficava horas... batia papo com os donos das lojas e ia direto na discoteca da Casa de Cultura Mário Quintana, ouvir centenas de discos, sentado numa cadeira com um fone de ouvido.<br />
<br />
Kleiton & Kledir já era clássico. "Deu pra ti" tá no inconciênte coletivo do portoalegrense. E o que dizer das baladas "Paixão" e "Nem Pensar"... maravilhosas!!! O disco "Tango" do Vitor Ramil... deusolivre!!! É outro disco que gastei ouvindo... Me fez prestar mais atenção em Bob Dylan e comprar o disco "Desire", do próprio Dylan, só pra conhecer a versão original da versão que o Vitor Ramil fez da música "Joey", que na versão de Vitor virou "Joquim". "Loucos de Cara" e "Sapatos de Copacabana" são músicas finíssimas, arranjos de primeira linha. Era um disco sofisticado pra época e sempre vai soar atual.<br />
<br />
Aliás, Bebeto Alves, Kleiton & Kledir e Vitor Ramil, eram os exemplos mais vivos de que era possível... e ainda é, misturar a concepção musical daqui do sul com idéias contemporâneas.<br />
<br />
Junto com esse pessoal que acabei de citar, eu ouvia também, com a mesma intensidade, bandas como TNT, Cacavelletes, Garotos da Rua, Taranatiriça, Bandaliera... era o lance rock 'n' roll da cidade.<br />
Era o lado "foda-se"... "o négócio é rock 'n' roll rapaziada"... Era uma ingenuidade gostosa...<br />
Essas bandas do rock, retratava mais a realidade da gurizada de meados da déacada de 80 até o início da década de 90, da minha adolecência.<br />
<br />
Mas o rock é isso aí... é pra se conectar com a gurizada. O rock é o símbolo da juventude... "do it yourself"... "vamu lá locaiada, vamu azucrinar, vamu ser du contra, vamu dizer as coisas na lata da galera"... o rock é direto, tem algumas metáforas, mas é direto...<br />
<br />
"Tô de Saco Cheio" da Garotos da Rua, "Não Sei" e "Cachorro Louco", da TNT, "Campo Minado" da Bandaliera, "Rockinho" da Taranatiriça, "Jessica Rose" e "Menstruada" da Cascavelletes...<br />
Eram símbolos da resistência juvenil, o negócio era entrar de sola... eu absorvi muito tudo isso...<br />
Mas por incrível que pareça, foram as baladas dessas bandas de rock que mais me tocaram...<br />
"Eu Já Sei" da Garotos da Rua, "Sob Um céu de Blues" da Cascavelletes, "Nosso Lado Animal" da Bandaliera, "Nunca Mais Voltar" da TNT e por aí vai...<br />
<br />
E no meio disso tudo ainda tinha a banda Engenheiros do Hawaii, que fazia rock com letras de conteúdo mais elaborado. E um artista que eu escutava direto e que eu não era capaz definir como "rock gaúcho" nem como um tipo de música sulista, com pensamentos contemporâneos mas com raízes no pampa, nos casos de Bebeto Alves, Kleiton & Kledir, Vitor Ramil, Almôndegas... era o Julio Reny!! Um lance urban!! Na real era um calderão de influências... desde o folk rock americano até o rock clássico, com pitadas da música latina, rhythm 'n' blues, country... e uma maneira de cantar e falar diferente dos demais. Pai do underground portoalegrense, poeta maldito, respeitado e admirado no circuito musical gaúcho. Quem frequentava o bairro Bom Fim ouvia as rádios locais e ia à shows no Ocidente, ouviu falar em Julio Reny e escutou em alguma ocasião as músicas "Não Chores Lola", "Amor e Morte", "Cine Marabá"... e mais tarde no Cowboys Espirituais fazendo sucesso com "Jovem Cawboy" e "O Mundo é Maior que o teu Quarto"...<br />
O disco "Julio Reny & Expresso Oriente" é clássico dos clássicos... obrigatório ter na prateleira no setor de artistas sulistas.<br />
<br />
E é bom saber e presenciar que a maioria deles continuam trabalhando... buscando novos horizontes... criando obras atuais que não perdem em nada pra obras passadas... emocionando novos ouvintes e se afirmando cada vez mais perante antigos súditos... é bonito de se ver!!!<br />
<br />
E digo mais!!! Esses caras que eu citei aí em cima, me influenciaram mais do que qualquer outro artista internacional ou âmbito nacional!!!<br />
Porque muitos deles eu tive o prazer de conhecer, de bater um papo, trocar idéias!!!<br />
Pude ver com meus próprios olhos, shows memoráveis...<br />
E principalmente porque o que eles diziam, parecia que era diretamente pra mim. Eles passaram pelas mesmas ruas, pelos mesmos bares, sofreram as mesmas angústias que eu... vibraram suas conquistas..., sonharam os mesmos sonhos que tenho hoje... cantaram pra esse povo e sobreviveram artisticamente num país, onde a política deturpada inpera e distorce o verdadeiro sentido social de uma população.<br />
<br />
Devo muito minha diretriz artística à eles!!!<br />
<br />
Eles tiveram uma grande parcela na minha formação musical e pessoal, aprendi a ser um cidadão do mundo, brasileiro nato e gaúcho por excelência.<br />
<br />
Vida longa aos meus mestres regionais!!!<br />
<br />
Até...</div>
<div>
</div>
<div>
</div>
<div>
Foto: Capa do disco "Paralelo 30".</div>
Oly Jr.http://www.blogger.com/profile/09475049622367968537noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3711145770140573627.post-66098648940391720182009-07-06T15:27:00.007-03:002009-10-12T15:40:26.018-03:00<a href="http://2.bp.blogspot.com/_jWkihRfVFUE/StN2jOFAdRI/AAAAAAAAAEY/Y5MD0QRcSQU/s1600-h/som+do+sul.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5391783526339212562" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 103px; CURSOR: hand; HEIGHT: 112px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_jWkihRfVFUE/StN2jOFAdRI/AAAAAAAAAEY/Y5MD0QRcSQU/s320/som+do+sul.jpg" border="0" /></a><br /><div>"Meus Heróis Locais I"<br /><br />Bom, tudo começou quando eu ouvia por tabela, um LP da novela Saramandaia, que foi exibida na Rede Globo em 1976. Como eu nasci em 1977, obviamente não acompanhei na íntegra a tal novela global, de muito sucesso por sinal... só sei que alguns anos depois, lá pelo iníco da década de 80, eu sempre escutava essa música lá em casa. Minha mãe, que era chegada numa novela, quando sobrava um troco, comprava os LP's ou fitas K7's das trilhas sonoras das novelas. E isso ficava lá na sala, a disposição de curiosos que nem eu... piazito medonho tentando descobrir as coisas na marra...<br /><br />E quando eu era piá, eu tinha um certo medo de uma música que rolava de vez em quando no rádio e que todo mundo cantarolava justamente a parte que eu mais temia... " o vampiro, o lobisomem, o saci-pererê..." e que tinha nesse LP, da trilha sonora de Saramandaia. A tal música?? "Canção da Meia-Noite"!!<br />Creio até hoje que muita gurizada tremia os cambitos quando escutava essa música.<br />"Canção da Meia-Noite" é uma música do conjunto musical "Almôndegas", e que foi lançada num LP chamado "Aqui", segundo disco do conjunto que estourou nacionalmente (coisa rara para artistas do sul do país) e que tinha como integrantes mais famosos, Kleiton & Kledir, que mais tarde formaram uma dupla musical de respeito e que continuou o legado do Almôndegas no circuito nacional.<br /><br />Bem, o fato é que essa música (Canção da Meia-Noite), composta pelo grande compositor e guitarrista Zé Flávio, me despertou para eu adquirir um certo conhecimento e pesquisar a respeito de artistas sulistas.<br />Na medida em que eu me interessava mais sobre música, crescia também o orgulho gaúcho, não o bairrismo, mas o orgulho mesmo. Cresci num ambiente em que a cultura local era tão valorizada quanto a internacional e a nacional. E quando eu me emocionava com alguma canção, no fundo eu sabia que emoção é emoção... independente da onde vem...<br />Se eu era capaz de sentir algo ouvindo Bob Dylan, eu também comparava o tipo de sentimento que me atingia ouvindo Nei Lisboa... era normal eu cantar e dançar ao som de Beatles, Rolling Stones, Barão Vermelho, Paralamas do Sucesso, Legião Urbana... e da mesma maneira azucrinar ao som de TNT, Cascavelletes, Garotos da Rua, Engenheiros do Hawaii...<br />Na minha cabeça, Julio Reny, Bebeto Alves, Kleiton & Kledir, Vitor Ramil, Almôndegas, Nelson Coelho de Castro... não perdiam em nada, em termos de concepção e arte, para Neil Young, Lou Reed, Caetano Veloso, Gilberto Gil... claro que as vezes eu percebia diferenças tecnológicas e sonoros, mas em termos de valor criativo e emocional, tudo era igual... quando uma música toca o coração e instiga a tua mente, não importa da onde ela vem... ponto pra quem a compôs, cantou e tocou...<br /><br />A verdade é quando eu comecei a me dedicar à música, a vivê-la... em algum momento da minha vida eu li em algum lugar um conceito que até hoje me faz refletir à respeito do processo criativo, mas também até hoje eu não consigo me lembrar em que circustância eu li, não lembro exatamente as palavras que foram usadas... quem falou, quem publicou, onde, quando... resumindo, era mais ou menos assim:<br /><br /><strong>"Cante a sua região, sua vivência, o que te foi passado ao longo dos anos... misture com seus sonhos... tente sentir a atmosfera artística de onde você se encontra... traduza o momento social onde você está inserido... bote pra fora suas angústias, seus medos, seus desejos... e quando ao final de cada canção, você se emocionar e sentir uma satisfação interior, é porque você conseguiu por si só, criar um processo artístico de valor internacional e insubstituível."</strong><br /><br />É por aí...<br /><br />Até...</div><div> </div><div> </div><div> </div><div> </div><div>Foto: Capa do Livro "Som do Sul" de Henrique Mann. </div>Oly Jr.http://www.blogger.com/profile/09475049622367968537noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3711145770140573627.post-8195602409908339092009-06-14T23:27:00.005-03:002009-10-12T15:38:55.076-03:00<a href="http://4.bp.blogspot.com/_jWkihRfVFUE/StN1XFhap_I/AAAAAAAAAEQ/rvGKEBFqREU/s1600-h/RGdoS%5B1%5D.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5391782218372392946" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 200px; CURSOR: hand; HEIGHT: 198px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_jWkihRfVFUE/StN1XFhap_I/AAAAAAAAAEQ/rvGKEBFqREU/s320/RGdoS%5B1%5D.jpg" border="0" /></a><br /><div>Sobre o "Rock Gaúcho"...<br /><br />Sempre acreditei (e acredito até hoje) que o chamado "rock gaúcho" é uma linhagem que começou com o Liverpool, passou pelo Bixo da Seda, pegou de jeito a Bandaliera, Taranatiriça e os Garotos da Rua, de lambuja chegou no TNT, Cascavelletes, Replicantes... laçou o Acústicos e Valvulados, Tequila Baby, depois veio a Bidê ou Balde, Video Hits, Cachorro Grande ... e hoje temos Superguides, Cartolas, Identidade... só pra citar algumas bandas, pra visualizar melhor as coisas (é claro que existem muitas outras que eu não tô lembrando agora)...<br /><br />Porque não tem "rock paulista", "rock carioca", "rock mineiro" e etc...<br />Até tem, mas aqui foi mais difundido por causa da velha questão geográfica... sempre a tendência de a gente ser diferente, "excluido"... o pessoal de São Paulo, do Rio de Janeiro e um pouco os Mineiros, estão dentro do "Rock Nacional", porque eles estão mais perto do centro do país e tem a mídia à favor... simples assim!!! E o que não tá no centro, tá fora!!! E pra sobreviver fora do centro, é preciso inventar, chamar a atenção... se não, o resto te engole!!!<br /><br />Então o pessoal daqui, sempre se reinventou, nunca ficamos parado, fizemos a cena por aqui mesmo... e isso gerou um sentimento de raiva (que já está no nosso DNA por causa dos farrapos e outras guerras) que se não for interpretada com calma, soa petulante... mas sempre acreditei que isso aconteceu por necessidade geográfica e histórica... tivemos que criar anti-corpos pra sobreviver... E a coisa ficou tao forte que o Brasil inteiro se refere ao "rock gaúcho" como algo diferenciado... o que é uma loucura, pois rock é rock em qualquer lugar do mundo, mas a forma como a gente se impôs no decorrer dos anos, ficou tão marcada que virou bordão!!! Eu já ouvi dizer por exemplo, que tem gente que faz "rock gaúcho" no Paraná, em Recife, São Paulo e coisa e tal... é uma viagem total... assim como o blues... tem o blues de Chicago, New Orleans, Mississippi... tudo é blues, mas cada região tem seu tempero, seu sotaque...<br /><br />Cada região tem seu conceito de fazer música e interpretar, do jeito que lhe foi passado ao longo dos anos, misturado com peculiaridades de cada ser humano!!! Penso que ganhamos na insistência... de tanto falarmos em "rock gaúcho", com o peito estufado, pro resto do país... que acabou pegando!!! Aqui pegou bem, o problema é na maioria das vezes pega mal fora do sul... soa petulante!!! Por causa do sotaque... que lá pra cima parece brabeza... Mas fazer o quê?!?!?!?!?! É um fator histórico... que nem os farrapos... que nem o lampião... que nem o rock Inglês... que nem o blues de Chicago... que nem a Revolução Francesa... e por aí vai...<br /><br />Somos Gaúchos, ora bolas ... (viu como é???)... hehehehe... tá no DNA... quando menos se espera a gente larga uma... o orgulho de viver por essas bandas vem a tona...!!! Mas na real, música é uma forma de expressão... então cada um se expressa da maneira que achar melhor... e fim de papo (já dizia o Raul)!!!<br /><br />Até...</div><div> </div><div> </div><div>Foto: Capa do disco "Rock Grande do Sul".</div>Oly Jr.http://www.blogger.com/profile/09475049622367968537noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3711145770140573627.post-38081995871720325942009-06-02T19:07:00.004-03:002009-06-02T22:37:42.120-03:00É incrivel, quando a gente se livra de certos preconceitos e tenta enxergar o conteúdo artístico das canções.<br />Aconteceu isso comigo e quero compartilhar essa senssação, tentar explicar em palavras, o que eu não sei se vou conseguir, mas bueno... vamos lá!!!<br /><br />O que aconteceu foi o seguinte: a minha vida toda eu ouvi tudo e mais um pouco no que se refere a música... como diz na letra de uma das minhas canções, "... sou cria do novo mundo com a globalização..." (letra da canção "Eu Sou Da Capital", do disco Milonga Blues), então ouvi muita música tradicionalista, MPB, todas as vertentes do rock e o próprio rock também, música "brega", blues, música clássica, pop internacional e por aí vai... um verdadeiro toró de notas musicais...<br />Colecionei muitos vinis ao longo de minha existência e escutei tudo que é tipo de estação de rádio que pegasse em minha cidade, minha Porto Alegre querida. Hoje já não tenho tantos vinis quanto antes e não escuto muito rádio... mas as lembranças, pelo menos algumas, permanecem inalteradas, tem músicas que eu ainda escuto no meu inconciente, mesmo fazendo tempo que eu não às escuto por ondas musicais propriamente ditas, tem aquelas que me emocionam ainda hoje cada vez que às ouço e tem aquelas que eu não dei muita bola em uma determinada época e me tocou de uma maneira que eu não sei explicar nos dias de hoje... daí onde eu quero chegar!!!<br /><br />Comecei a me questionar: Por que eu não prestei atenção em uma determinada canção antes e como a mesma canção me emociona hoje???<br />Claro que cheguei a conclusão, que foram diversos motivos que me fizeram não prestar atenção em algumas canções, mas o que me deixou chateado é que, muitas dessas canções eu não dei bola, por puro preconceito... preconceito que é imposto na cabeça da gurizada pelas rádios, pelos amigos, pelos mais velhos...<br /><br />A salvação é que, pelo menos comigo, o tempo vai passando e o cara começa perdendo certas manias... hmmm... e ganhando outras, talvez... hehehehe... bom, o tempo é o curador do preconceito, acredito eu!!! Acho que o cara vai amolecendo um pouco, enxergando as coisas com menos carga social que mina a cabeça das gerações...<br /><br />O preconceito racial, "graças a Deus", graças a minha criação ou graças a alguma força superior da qual ainda não tenho conhecimento, ou graças apenas a um contexto social, nunca tive!!! Mas preconceito musical, ah isso sim... !! É tão ruim quanto o racial, mas menos torturante e menos cruel... mas eu tinha certos preconceitos musicais que, agora sim, graças ao tempo, transformou-se em conceito!!!<br /><br />O fato é que eu cheguei no conceito musical "Milonga Blues", porque simplesmente deixei o preconceito de lado!!! E hoje penso que na arte, quer dizer, no mundo, não tem espaço pra nenhum tipo de preconceito... mas na arte pode-se firmar um conceito, uma forma de trabalhar, de se expressar, escolher um nicho, partir de um ponto de referência, mas sempre tentar enxergar a condição artística de outras manifestações!!!<br /><br />Falando mais especificamente de música, sempre vai haver alguma coisa artística em um determinado contexto musical.<br />Vamos deixar claro o conceito de arte: Arte é a capacidade que o ser humano tem de transformar a idéia em matéria, se valendo de seu estado de espírito e de sensações para a criação de uma obra.<br /><br />Sendo assim, qualquer tipo de criação musical, tem um conteúdo artístico que, independente do gosto pessoal de cada um, merece um minuto de atenção ou um pouco mais!!!<br /><br />Enfim, quando eu resolvi entrar dentro de dois estilos musicais que aparentemente são extremamente diferentes, buscando o conteúdo artístico mor de cada um, consegui juntar a milonga gaúcha e o blues americano...<br /><br />Agora sim, consegui botar minha digital artística na música!!! E isso por quê???<br />Porque segui o conceito de arte, citado ali em cima, conceito... isso sim e não o maldito preconceito!!!<br /><br />Feitoria!<br />Até...Oly Jr.http://www.blogger.com/profile/09475049622367968537noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3711145770140573627.post-50680546895585789272009-04-27T20:18:00.006-03:002009-10-12T15:43:27.515-03:00<a href="http://1.bp.blogspot.com/_jWkihRfVFUE/StN4UL-TofI/AAAAAAAAAEo/bgez-YgMii0/s1600-h/Oly+Antiqu%C3%A1rio+I_edited.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5391785467099455986" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 269px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_jWkihRfVFUE/StN4UL-TofI/AAAAAAAAAEo/bgez-YgMii0/s320/Oly+Antiqu%C3%A1rio+I_edited.jpg" border="0" /></a><br /><div><a href="http://4.bp.blogspot.com/_jWkihRfVFUE/StNy8BqezRI/AAAAAAAAAEI/6AF65UxgDRY/s1600-h/Oly+Antiqu%C3%A1rio+I_edited.jpg"></a><br /><br /><div></div><br /><div></div><br /><div></div><br /><div></div><br /><div></div><br /><div></div><br /><div></div><br /><div></div><br /><div></div><br /><div></div><br /><div></div><br /><div></div><br /><div></div><br /><div></div><br /><div></div><br /><div></div><br /><div>Primeiramente, quero divulgar dois sites que o pessoal pode conferir, conhecer e acompanhar minha carreira musical!!<br /><br /><a href="http://www.myspace.com/olyjr">www.myspace.com/olyjr</a><br /><br />&<br /><br /><a href="http://www.tramavirtual.com.br/oly_jr">www.tramavirtual.com.br/oly_jr</a><br /><br />É só entrar e fuçar!!!<br /><br />Até...</div><br /><div></div><br /><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><br /><div></div><br /><div></div><br /><div></div><br /><div>Foto: Gabriela di Bela</div></div>Oly Jr.http://www.blogger.com/profile/09475049622367968537noreply@blogger.com0